As palavras perturbam na mente,
cutucam a língua, querem sair.
Mas as mãos
estão ocupadas escrevendo as prioridades da vida
prática, enquanto o coração se aperta sem entender o que são prioridades e vida
prática.
E o peito sangra, chora por não ter dedos.
E a cervical sente a autocobrança da autopromessa de não mais
negligenciar os escrivinhados.
Não consigo engolir nada.
E as palavras perturbam na mente, cutucam a língua, querem sair.
Catita,
24-02-2018, no conflito de seus eus em sis.
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