Me perguntam
Por que uso
coisas
Dadas por
amores passados.
Uai! E as coisas
têm culpa
Das tolices
humanas?
E as coisas não
guardam antes
As boas sensações
dos momentos
Em que a mim
chegaram?
E por que
agora,
Que os amores
se foram,
Elas devem ser
destruídas?
Por que
simbolizariam tristeza?
São as gentes
Que fazem a
esparrela.
As coisas só
se quedam
Nos observam
E suplicam
nosso olhar
Vazio de
mágoa.
Não têm culpa
as coisas.
São as gentes,
Que com suas
pernas
Vêm e vão
Com suas bocas
Adoçam e
vociferam
Com suas mãos
Afagam e
agridem.
As coisas são
Apenas coisas.
E se reciclam.
Mais nobres
que as gentes.
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